Autismo em Meninos e Meninas: Diferenças e Semelhanças

Como o diagnóstico e os sinais podem variar entre gêneros.

Autismo em Meninos e Meninas: Diferenças e Semelhanças

Quando se fala em autismo, muitas pessoas pensam logo em meninos, e isso não é por acaso. Durante muitos anos, o autismo foi mais facilmente identificado em meninos, enquanto as meninas autistas passaram despercebidas, muitas vezes sendo diagnosticadas só na adolescência ou na vida adulta.

Mas afinal: existe alguma diferença entre o autismo em meninos e meninas?

A resposta é: sim, e entender essas diferenças é essencial para que mais meninas recebam o diagnóstico e o suporte que precisam desde cedo.

📊 Por que há mais meninos diagnosticados com autismo?

As estatísticas mostram que em média a cada  3–4 meninos diagnosticados com autismo, 1 menina é diagnosticada com autismo.

Mas isso não significa que o autismo seja tão mais comum nos meninos. O que acontece, muitas vezes, é que o autismo se manifesta de forma diferente nas meninas, e por isso passa despercebido por familiares, professores e até profissionais de saúde.

👧 Como o autismo pode se manifestar nas meninas?

Meninas no espectro geralmente apresentam:

 
💡 Por isso, o diagnóstico em meninas costuma ser mais tardio. Muitas vezes só na adolescência, quando começam a surgir crises emocionais, queda no desempenho escolar ou dificuldade de manter amizades.

👦 E nos meninos, como o autismo costumam se apresentar?

Nos meninos, os sinais de autismo geralmente são:

 Essas manifestações mais "visíveis" chamam a atenção com mais facilidade e levam à busca por diagnóstico mais cedo.
 

🎯 E por que entender essas diferenças é importante?

Porque quanto antes o autismo for identificado, melhor. A intervenção precoce faz toda a diferença no desenvolvimento da criança e terá um grande impacto no seu futuro.

Quando uma menina autista passa despercebida, ela pode crescer carregando culpa, baixa autoestima e sofrimento sem entender por quê.

Ao reconhecer que meninos e meninas podem apresentar o autismo de formas diferentes, ajudamos a promover diagnósticos mais cedo e suporte mais adequado para ambos.


É hora de quebrar estereótipos, escutar com mais atenção e olhar com mais empatia.

Toda criança merece ser compreendida e acolhida como ela é, seja menino ou menina.


Com carinho,
Michele Leite
Mãe do Noah e sua companheira de jornada 💙

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