O que a ciência já sabe sobre as causas do autismo: entenda o que realmente influencia o TEA

A ciência avança, mas uma coisa já está clara: o autismo tem origem biológica e genética e não é causado por vacinas, criação ou falta de afeto.

O que a ciência já sabe sobre as causas do autismo: entenda o que realmente influencia o TEA

Durante muito tempo, as causas do autismo foram cercadas por dúvidas, suposições e até mitos.

Hoje, graças aos avanços da ciência, já sabemos muito mais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e embora ainda existam perguntas em aberto, já é possível afirmar com segurança que o autismo tem base biológica e genética, e não é causado por criação, vacinas ou falta de afeto.

🧬A principal causa: a genética

Estudos mostram que o autismo tem uma forte influência genética, com estimativas indicando que entre 70% e 90% dos casos estão relacionados a fatores genéticos.

As variações genéticas podem:

Até o momento, centenas de genes diferentes já foram identificados como relacionados ao espectro autista e cada pessoa pode ter uma combinação única deles, o que explica por que o autismo se manifesta de tantas formas diferentes.

🧩 O papel dos fatores ambientais

A genética é o principal fator, mas não explica tudo sozinha.

A ciência mostra que alguns fatores ambientais podem influenciar a forma como esses genes se expressam, aumentando ou reduzindo o risco em pessoas que já têm uma predisposição genética.

Esses fatores não causam autismo, mas podem ter algum impacto no desenvolvimento neurológico quando ocorrem em situações específicas, como:

Vale lembrar que: o autismo não é causado por um único fator, mas pelo conjunto entre a predisposição genética e condições biológicas do desenvolvimento.

❌ O que definitivamente NÃO causa autismo

A ciência também já desmentiu muitos mitos antigos e é importante reforçar isso.

O autismo não é causado por:

Essas ideias ultrapassadas apenas geraram culpa e desinformação por muitos anos, algo que felizmente está sendo superado com base em conhecimento científico.

👉🏻 O que realmente importa saber

A ciência avança, mas uma coisa já está muito clara:

O autismo não é uma doença a ser curada, é uma forma diferente de funcionamento neurológico. Trata-se de uma condição de origem biológica e genética, que faz parte da diversidade humana.

Entender isso é o primeiro passo para substituir o medo pelo acolhimento, a culpa pela compreensão e a dúvida pela informação.

Mais do que buscar “culpados”, o foco deve estar em compreender as necessidades da criança, garantir um diagnóstico precoce e investir em intervenções adequadas.

Com apoio, amor e informação, é possível proporcionar uma vida plena, feliz e com muito desenvolvimento.

Com carinho,
Michele Leite
Mãe do Noah e sua companheira de jornada 💙

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